A Lei da Atração funciona mais uma vez na minha vida…

(Segunda parte do primeiro artigo)

Como eu disse na primeira parte do artigo, no dia 13 de dezembro passado eu me dei um presente de Natal adiantado ao participar de um encontro maravilhoso na cidade fluminense de Guapimirim, a cerca de 60 km do Rio de Janeiro, em um local lindo incrustado na natureza da serra nos arredores de Teresópolis e Petrópolis e com pessoas incríveis lideradas pela terapeuta holística Karla Araújo. A Lei da Atração funciona!

Falei também sobre o Ho’Oponopono e a EFT e expliquei que através delas podemos nos conhecer melhor, nos livrar de memórias (pensamentos e lembranças negativas) indesejadas e crenças e paradigmas limitantes e obter maior êxito na aplicação da Lei da Atração.

Mas vamos à minha aventura

Conheci a Karla Araújo de forma virtual no Youtube quando procurava por vídeos que pudessem me ajudar a sair da depressão e do marasmo de vida em que me encontrava. Durante meses assisti aos seus vídeos e fiz as meditações por ela propostas que me ajudaram muito. Porém ficava sempre aquele gostinho de quero mais e a vontade de conhecê-la pessoalmente foi crescendo.

Quando surgiu a oportunidade de fazer o curso fiquei muito empolgada com a ideia de conhecê-la pessoalmente, mas precisava convencer o maridão a me dar de presente de Natal o curso que era no Rio de Janeiro (eu moro em Piracicaba, interior de São Paulo), pois as nossas verbas já estavam todas comprometidas. E restava ainda pagar o transporte que teria que ser de avião, dada a distância, pois na véspera, sexta-feira, além de ser o último dia de aula dos meus filhos, tínhamos também outros compromissos, o que inviabilizaria a viagem noturna de ônibus.

Ao entrar na internet em busca de uma passagem, tive a grata surpresa de descobrir que eu tinha uma alta quantidade de pontos da Companhia Aérea Azul que eu nem sabia, pois alguns meses antes eram poucos pontos e eu não viajei nesse período (…mistérios da Lei da Atração atuando…). Eles foram suficientes para comprar a ida e a volta e ainda sobraram pontos. Os horários dos voos também eram perfeitos e me fariam chegar ao curso no horário.

Na madrugada de sábado, dia 13, acordei às 3 horas, me arrumei e fui de carro de Piracicaba até Campinas para pegar o avião. A aventura começou ali. Uma chuva torrencial fez com que eu chegasse no aeroporto em cima da hora. Coloquei o carro no estacionamento e corri para a fila de checkin. A sorte é que eu já tinha feito o checkin pela internet e não tinha bagagem para despachar. A funcionária com desânimo e pouco caso olhou para o meu cartão e disse: – O embarque já encerrou, mas se quiser tentar… a senhora é quem sabe!

Claro que iria tentar! Após 70km de chuva não ia desistir ali, a um passo de pegar o avião. Corri como doida, entrei, passei pelo raio X e consegui chegar ofegante ao portão de embarque, onde a fila ainda aguardava o avião (viu como foi bom eu não ter desistido?…).
O voo foi tranquilo até o Santos Dumont, onde chegou às 6:30 da manhã. Com bastante tempo para chegar ao sítio até às 9 e com todas as informações sobre como chegar lá, perguntei aos taxistas como chegar até a estação indicada pela Karla, o Edifício Menezes Cortes, onde pegaria o ônibus para Magé, e de lá um táxi para Guapimirim.

Me mostraram uma passarela logo na saída do aeroporto dizendo que era “logo ali” após atravessá-la. Ao atravessar a passarela, descobri que o logo ali eram 25 minutos a pé no centro da cidade às 6:30 da manhã, quando muitos moradores de rua ainda estão dormindo embaixo das marquises…

Chegando na estação, já depois do horário que eu esperava, descobri que os ônibus para Magé não passariam ali naquele dia e que deveria ir até a Central do Brasil para pegar outro ônibus.

Peguei um táxi e fui até lá, onde peguei o ônibus que demorou mais de 30 minutos para sair.

Chegando em Magé após mais de 1 hora e meia de trajeto, mas ainda em tempo de chegar ao curso até as 9 horas, peguei um taxi e dei o endereço ao motorista.

Por incrível que pareça, ela não sabia onde ficava o local, que era em uma área quase rural e ficamos andando de lá para cá por mais de 30-40 minutos.  A rua tinha o nome de um número e no bairro onde ela deveria estar, as ruas não estavam em ordem numérica e aquele número não aparecia. E para ajudar, os celulares não funcionam naquela região.

O motorista do táxi, muito tranquilo e sem pressa nenhuma, parava no meio do nada para ver se algo acontecia para mudar a situação. Até que paramos um senhor entregador de gás que nos disse que haviam duas ruas com o mesmo nome, em bairros vizinhos e que se confundiam, mas que ficavam em direções opostas, e nos explicou como chegar lá.

Conclusão, cheguei  no curso às 10 horas em vez de às 9! Mas jamais desisti de chegar lá.

Todos me esperavam e a emoção já começou ali, pois explodi em um choro de libertação por ter conseguido chegar ao meu destino apesar das dificuldades.

Como já contei também, o local, fruto da aplicação da Lei da Atração, e cuja história Karla estará contando em seu livro, é muito agradável, imerso no verde, onde você pode se conectar consigo mesmo, com a divindade que existe em você e compartilhar histórias e experiências de vida com outras pessoas que estão lá com o seu mesmo propósito, ou seja, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal nos âmbitos físico, mental, emocional e espiritual.

As pessoas que lá encontrei eram todas muito simpáticas e abertas para a experiência, e a cada atividade eu tive a oportunidade de conhecê-las melhor.

Conversamos sobre nossos anseios, aprendemos a fazer o Ho’Oponopono juntamente com a EFT e conhecemos a história uns dos outros. Foi gratificante. Mas o mais incrível mesmo foi o fechamento com a Cerimônia de doação Potlatch, onde trocamos os presentes. Recebi um livro que está me ajudando muito e, doar o objeto que, também me ajudou tremendamente no meu processo de desapego que está apenas no início… A pessoa que me deu o livro teve a delicadeza de fazer um marcador de livros à mão, o que tornou o presente ainda mais especial. (Por ironia do destino o meu presente foi para a Karla, e no próximo parágrafo vocês irão entender o porquê da ironia).

Outro momento que me marcou muito foi no meio do dia, durante a roda, quando eu falei sobre um problema que estou enfrentando e a resposta que a Karla me deu não foi a que eu esperava ouvir, pelo menos não naquele momento, o que me deixou meio chateada. Porém, após voltar para casa e passar por alguns acontecimentos pessoais e familiares fortes nas semanas de Natal e Ano Novo, tudo o que ela falou passou a fazer sentido. Mas isso eu contarei mais para frente… Agradeço imensamente à Karla pela resposta antagônica. É no antagonismo que muitas vezes crescemos e nos desenvolvemos. Ela sabia o que estava falando e porque estava falando.

Mas vamos ao título do artigo:

A lei da atração funciona mais uma vez na minha vida

Dentre todas as pessoas maravilhosas que conheci durante esse encontro, uma ficará na minha lembrança para sempre, pois ela foi a portadora de uma boa nova que ajudaria alguém de quem eu gosto muito.

Uma pessoa do meu círculo de amizades no final do ano teve uma overdose de ansiolíticos que tomava devido a uma profunda depressão pela qual estava passando e entrou em coma grave passando alguns dias na UTI de um hospital. Por pouco não morreu. A família buscava um psiquiatra holístico, pois continuar na linha de remédios alopáticos pesados não ajudaria a pessoa a sair da dependência dos remédios. Eles tinham me pedido alguma indicação, mas eu infelizmente não conhecia ninguém, porém me dispus a ir atrás de alguém e tinha pedido ao Universo para me orientar.

Sem saber da história, essa colega de curso sabendo que eu era de Piracicaba me disse: – Puxa, eu tenho uma amiga do coração que mora na sua cidade. E eu logicamente perguntei quem era o que fazia, e ela me respondeu que era uma psiquiatra da linha antroposófica e que trabalhava com a linha da Weleda… Não acreditei e meu coração disparou. Aí expliquei o fato e pedi o telefone da psiquiatra. Foi aí que comecei a chorar, pois o prefixo da médica era o mesmo da minha casa, ou seja, ela morava em um dos 3 bairros perto de casa que tem o mesmo prefixo… mas o mais incrível foi quando liguei para ela na segunda-feira cedo.

Voei 500km, rodei mais 60 e passei por uma aventura e tanto para chegar ao curso e conhecer uma moça que mora no Rio e conhece a minha vizinha! A psiquiatra mora 2 ruas depois da minha, dentro do meu condomínio! 🙂

Isso nos demonstra mais uma vez que o que é nosso encontrará uma forma de chegar até nós. Que quando estamos alinhados com o nosso propósito, o Universo encontra uma forma de nos trazer o que queremos ou precisamos. A Lei da Atração funciona sempre!!!

Portanto, não desista dos seus sonhos e lembre-se de que as dificuldades às vezes são apenas uma forma de aprendermos a acreditar mais em nós mesmos!

Fiquem com Deus e beijos no coração!

Até o próximo artigo!

Guacira