O final do ano passado foi marcado para mim e minha família por muitas emoções não tão positivas. Minhas duas irmãs ficaram internadas, uma em estado grave, mas agora já está se recuperando. Depois um cunhado meu sofreu um acidente e o outro ficou doente. E tudo culminou na noite de ano novo quando recebemos um SMS da Itália dizendo que uma prima do meu marido tinha falecido de câncer. Além disso, durante o mês também soube que duas amigas (uma que é como uma irmã para mim, pois nos conhecemos há 30 anos e outra que conheci no ano passado mas que aprendi a admirar por sua força) e a irmã de uma outra amiga querida estavam com câncer.
Tudo isso somado a outros acontecimentos que ocorreram durante o ano me fizeram parar para refletir sobre a vida (ainda mais!). O quanto ela é efêmera e frágil. O quanto nos preocupamos com coisas sem valor e esquecemos outras tão essenciais.
O quanto ficamos presos a fatos, gestos, palavras, objetos, reações nossas e de outrem, que não nos acrescentam nada, ao contrário, só nos tiram, ou desviam o nosso foco do que realmente vale a pena. E assim nos apartamos cada vez mais da missão da nossa alma.
Fiquei por dias meio perdida e não tinha vontade de fazer nada, de ver nada, de curtir nada, mas ao mesmo tempo pedi ao Universo mais uma vez que me ajudasse a encontrar algo que me suscitasse interesse, que fizesse meu coração vibrar e que me ajudasse a retomar o caminho da missão da minha alma.
Em meio a esse meu desinteresse e descrença por tudo que estivesse a minha volta que não fosse a vida dos meus caros propriamente dita, meus filhos me convidaram para assistir a um programa de TV italiano chamado Pechino Express (em português Pequim Express), o qual eu de início me recusei a ver, pois achei que se tratasse de mais um reality show do tipo Big Brother ou Ilha dos Famosos.
Este programa foi criado pelo holandês Ludo Poppe e exportado para vários países, dentre eles a Itália. É um reality show, mas voltado para a ação social, onde os ganhadores não ficam com o prêmio. O nome do programa é devido ao fato que os participantes (alguns famosos outros totalmente desconhecidos), divididos em duplas, tiveram que atravessar 3 países da Ásia: Índia, Nepal e China, chegando até Pequim com apenas 1 euro por dia. Para tanto, não puderam usar dinheiro e tiveram que conseguir alojamento, alimentação e transporte gratuitos, ou seja, tiveram que pedir para a população hospedá-los em suas casas ou conseguir hotéis de graça, além de pedir comida e carona para se locomoverem. Além disso, as duplas tiveram que se confrontar em tarefas diárias de todos os tipos, tanto do tipo braçal, quanto intelectual. A dupla que chegou por último a cada etapa foi eliminada e a que ganhou recebeu 5 mil euros a serem doados para uma entidade beneficente que atuava nos territórios pelos quais ela passou naquela etapa.
Após 10 etapas, muitas aventuras e lágrimas e 9 eliminações, a dupla que ganhou o programa recebeu um prêmio de 20 mil euros também para doação.
Mas voltando à minha história, como eu dizia, eu não queria assistir ao programa, achando que seria uma versão aventuresca do Big Brother, porém, após meus filhos insistirem muito para que eu “curtisse” com eles, resolvi sentar no sofá e me pus a costurar algumas roupas na mão, dando inicialmente poucos ouvidos à TV. Porém, à medida que eu ia ouvindo, algo ia me chamando a atenção cada vez mais.
Primeiramente, os lugares por onde os participantes passaram, na maioria das vezes, eram pobres, paupérrimos eu diria, mas de uma beleza natural indescritível. Além disso, o fato de eles terem que contar com a hospitalidade dos povos dessas regiões, fez com que eles conhecessem a cultura, a alimentação, a religião e o que é mais fantástico, a gentileza, humildade e acolhimento dessa gente. Não eram turistas gastando seus dólares e visitando lugares paradisíacos e famosos, mas pessoas que naquele momento eram simples, uma vez que estavam despojadas de tudo, tendo apenas uma mochila e a força de vontade para vencer as etapas. E mesmo assim foram recebidos de braços abertos. Por se tratarem de povoados isolados e de países totalmente fora da cultura ocidental, na maioria das vezes, nem os famosos foram reconhecidos e, portanto, a hospitalidade se revelou verdadeira. Essas famílias, inúmeras vezes, dividiram o único alimento que tinham com a dupla hospedada.
Ver essa simplicidade, estas lições ensinadas por pessoas que “parecem” tão ignorantes, mas que têm tanto a nos transmitir tocou profundamente meu coração, me fez sair do meu quadradinho e nos dias seguintes comecei a assistir ao programa embevecida. Não com os personagens principais, que eram os participantes do programa, mas com os personagens secundários que adornavam os cenários a cada etapa e que nos deixavam de boca aberta com tamanho desprendimento e desapego material, valorizando o único elemento que realmente contava, que é o ser vivo.
Não estou aqui fazendo a apologia da pobreza, mesmo porque quem de nós não gostaria de ficar milionário, ter do bom e do melhor e poder ajudar o próximo, mas o que temos que entender é que mesmo com muito dinheiro, não podemos nos esquecer dos verdadeiros valores da vida.
Nessa observação e meditação sobre a nossa existência, assistindo àquele programa, um projeto se formou na minha cabeça. Veio todinho pronto, com nome, sobrenome, direção e sentido. E até agora estou maravilhada com tudo o que recebi de presente de Deus, do Universo. Sobre este projeto estarei falando em breve.
A lei da Atração atende
Mas aonde eu quero chegar aqui é novamente na Lei da Atração e na providência do Universo. Eu havia pedido uma resposta às minhas questões filosóficas sobre a vida e sobre o meu destino. E elas já tinham começado a chegar lá naquele curso no Rio (contado no artigo anterior), e continuaram com o aparecimento deste programa na minha casa, que meu marido baixou da TV italiana, pois quando esteve lá de outubro a novembro passados visitando a família, assistiu juntamente com sua mãe e irmão, e tendo achado-o interessante quis que nossos filhos assistissem agora em janeiro.
Não duvide.
Desejo a vocês uma semana iluminada e muito amor nas suas vidas, e que o Universo também responda aos seus anseios.
Beijos no coração
Guacira
Olá,Guacira.
Esse seu artigo diz exatamente como a lei da atração funciona.
Se prestarmos a atenção no nosso interior,encontraremos as respostas das nossas perguntas.O universo responde,mas temos que entender as respostas.
Abraço e bom dia!
Isso mesmo Paulo! Obrigada pelo comentário. O Autoconhecimento é a chave para que entendamos o que a Lei da Atração está nos trazendo e assim moldemos o nosso comportamento para atrairmos o que desejamos. Beijos no coração! 🙂
Oi Guacira. Que experiência!!!!! Obrigado por compartilhar conosco. Dá um abraço no Gian. Obrigado por tudo. Sucesso.
Meu amigo Fábio, que prazer imenso ter você aqui! Obrigada a você por fazer o comentário! Beijos no coração e sucesso para você também 😉 O Gian retribui o abraço!
Olá Guacira,
Participei do Congresso que produziu em 2014 sobre a Lei da Atração e posso dizer que foi um divisor de águas para minha vida.
Estou aguardando então o seu novo projeto.
Um abraço energizante,
Míriam
Olá Miriam! Obrigada por seu comentário. Fico muito feliz que o congresso tenha ajudado você! Estamos preparando o segundo além desse projeto que eu mencionei que será bem diferente. Beijos no coração e excelente resto de semana! 🙂
Olá Guacira, que lindo tudo isso! estou ansiosa para conhecer esse projeto que veio de tão bela inspiração. Sucesso Sempre. Bjs Sds
Oi Tina querida, tudo bem? Obrigada! Em breve mais artigos e o projeto! beijos no coração 🙂
Oi, boa noite!
Penso que é exatamente isso que está em falta em nosso orbe: partilhar e repassar informações que animem nosso espírito e nos mostre que existe muitas pessoas e coisas bonitas para se fazer, ver e aprender.
Sobre a lei da atração. Confesso que acredito muito que a energia circula e que devemos vibrar na sintonia do amor e da energia positiva para atrair tudo isso para nossa vida.
Cheirinho. Muita Paz, Saúde e Prosperidade
Olá Silvana! Grata por escrever! Você tem razão, a vida é maravilhosa. Temos tanto para aprender, ensinar, compartilhar, enfim, viver! Basta olhar para o copo meio cheio e não ficar chorando pela metade que ainda falta… Coisas boas atraem coisas boas e vibrações positivas atraem vibrações positivas. Vibre sempre na direção daquilo que você deseja. Beijos no coração.