Eu vou contar um caso de materialização da Lei da Atração.
Eu morava em uma favela e eu tinha hábito de esperar os barulhos da se calarem.
Tarde da noite eu tinha por costume ir ao fundo do meu terreno e ficar de pé encostada no muro olhando para o céu e para a extensão do terreno. O terreno tinha 7 por 30 metros.
Eu morava na cabeça de um morro na beira da Represa Billings. O bairro era Parque Residencial, Rua das Laranjeiras número 9, um bairro que era da zona sul pertencente a Santo Amaro.
Era um bairro extremamente perigoso e violento. Eu tinha por hábito esperar os barulhos da favela se calarem, como barulho de cachorro, de moto, de vizinho, todos os barulhos. Então quando ficava tudo silencioso eu pegava e ficava com os olhos fechados no fundo do terreno, colocava as mãos para trás e encostava no muro e eu me imaginava saindo da favela, porque a favela era um lugar muito feio.
Não tinha água encanada e as pessoas estavam sempre se matando. Ali havia muito assassinato, muito tiroteio. E era um povo muito mal educado, um pouco grosseiro, um povo difícil de conviver.
Então eu fechava os olhos e imaginava a casa dos meus sonhos em uma rua pequena, com árvores frondosas, casas bem acabadas em terrenos independentes e que fosse um planalto, um lugar alto e que fosse perto de tudo: fórum, delegacia, mercado, shopping, farmácia.
Então eu comecei a ter esse hábito porque eu me sentia muito tensa morando na favela.
Era muito corrida para mim a minha vida e muito sofrida, porque eu tinha que pegar água de poço para beber e a distância de um posto de saúde para a minha casa era de 3 km. A distância de um ponto de ônibus era de um quilômetro e meio.
Era muito sofrido viver ali isolado, então o sonhar e sentir de estar em outro lugar acabava me trazendo um conforto físico. Aquela angústia saía de mim.
Então eu fechava os olhos e pensava firmemente nessa rua sem saída que era em um planalto com casas bonitas, com árvores frondosas e eu imaginava as folhas do outono caindo no chão, eu sentia e ouvia o barulho da vassoura varrendo aquelas folhas que caiam das árvores. Eu me lembro que eu sentia o cheiro da tinta da casa nova, da casa dos meus sonhos. Eu me lembro também que eu me sentava na sala dessa pseudo-casa. No meu campo mental eu desenhava essa casa. E eu imaginava um terreno bem retinho, bem plano, dentro de um planalto em um lugar bem alto. Um lugar ventilado, um lugar claro, iluminado.
E aí com o passar do tempo o meu ex-marido falsificou a minha assinatura e me deixou desalojada e eu fui parar nas ruas e virei mendiga.
Depois de um período embaixo do viaduto do aeroporto de Congonhas com meus dois filhos pequenos, meu pai passou de carro, pois ele prestava serviço para IBM e nos viu embaixo do viaduto. Ele abriu a Fiorino na qual ele estava levando umas peças para a empresa e colocou a gente dentro do carro xingando, gritando e bradando no meio da rua, dizendo que não era assim que deveria se viver.
Eu falei para ele:
“Bom eu liguei para o senhor e disse que o que o meu ex-marido, o pai das crianças, tinha arrumado uma amante e tinha me deixado desalojada e o senhor em resposta disse que não queria uma mulher descasada dentro de casa porque mulheres descasadas eram como cadelas que todo ano tinham crias de vários cachorros, de vários homens e eu me senti desrespeitada e preferi ficar na rua.”
Aí ele me acolheu e tentamos viver bem durante um período. Até que Roberto, o ex-marido, resolveu dar uma pequena quantia de dinheiro na mão do meu pai e aí meu pai logo prontamente comprou um terreno em um planalto.
Até aí eu não tinha percebido muito que era um planalto. Eu só fui ver o terreno cheio de mato e meu pai mais do que depressa foi fazendo o alicerce e eu comecei a trabalhar e a casa dos meus sonhos foi erguida.
Depois de uns anos, uns três ou quatro anos, eu fui levar o lixo para o lado de fora da casa aí e aí eu percebi que eu estava morando exatamente na rua que eu sonhava, porque me veio o insight eu olhei para o fundo e vi que a rua era sem saída, que as árvores eram famosas, que as casas eram bem acabadas, que o meu terreno era retinho e que eu morava perto de tudo, de fórum, delegacia, farmácia, shopping e que era um lugar ventilado, claro, iluminado.
Então, hoje eu digo para qualquer pessoa: o seu desejo é uma ordem. Quando você sonha com uma coisa, não basta só imaginar aquela coisa na sua vida, você precisa sentir. Quando você sente, você começa a materializar esse sentimento. Então eu sentia estar dentro da casa dos meus sonhos, eu sentia estar na sala assistindo televisão sentada no sofá. Eu sentia o cheiro da comida sendo cozinhada nessa nova casa. Eu sentia o prazer visual de olhar para aquelas casas bonitas. Eu sentia o prazer do vento batendo no meu corpo porque o lugar é planalto e é ventilado. Eu sentia o calor do sol na minha pele. Eu sentia até o prazer de andar de bicicleta nessas ruas que é o que eu faço até hoje.
Portanto pessoas que se sentem desesperançadas e que acham que a Lei da Atração é algo que não funciona, saibam que o segredo da materialização é simplesmente pensar frequentemente e sentir estar dentro da realidade que você gostaria de viver mesmo que aquela realidade ainda não tenha acontecido. Não levará muito tempo e o que era mental passará para o campo sólido e material porque todos os seus pensamentos materializam coisas.
Gratidão
Margareth Russa
Gratidao. Linda historia de vida!
oi Maria, gratidão por nos acompanhar. Linda mesmo, né? A Margareth é um exemplo de vida e do que a Lei da Atração é capaz de fazer por nós se bem aplicada. 🙂 Gratidão e beijos no coração.
Muito agradecido à Sra. Margareth Russa e a você, por haverem compartilhado este relato com tanta verdade, com tanta clareza, com tanta sinceridade. Eu pude ‘sentir’ como se tivesse vivenciado. Gratidão imensa a vocês. Mesmo. Do fundo de meu coração. “Tudo está dentro de nós”. Para o bem e para o mal. Que o Universo as abençoe sempre, iluminando suas Vidas,seus familiares, seu entes queridos. Muito agradecido!
Querido amigo Luis, sempre nos prestigiando. Gratidão. A história da Margareth é demais mesmo. Ela tem muito mais para contar. Em breve novos artigos! 🙂 Tudo está dentro de nós, basta tirar para fora! 🙂 Beijos no coração
A Margareth é um exemplo de mulher! Já tinha ouvido em vídeo, mas vale à pena rever.Parabéns! Deus a abençoe!!!
Gratidão por seu comentário Adenildes. Realmente a Margareth é uma mulher como poucas! Uma vencedora! 🙂 beijos no coração.